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Nota Introdutória

No âmbito de Português, e a pedido da professora da disciplina, foi realizada esta antologia poética, reunindo poemas com investimento na sonoridade. São cinco poemas de cinco poetas de língua portuguesa do século XX.

Ao longo desta antologia irei incidir sobre o aspecto da sua sonoridade, não tanto em termos de rimas, mas sim no próprio som das palavras que o constitui e as suas relações com o que é dito no poema. Escolhi este critério na medida em que acho que não é muito explorado, apesar de ser interessante.

Em termos da sua estrutura, esta antologia é composta, como já referi, por cinco poemas, cada um com uma análise relativa à sua sonoridade e, também, uma pequena opinião/reflexão pessoal. Estão dispostos segundo a minha preferência, sendo o quinto, e último, aquele que acho mais interessante. O critério, como já foi dito, é o seu investimento na sonoridade.

Gostaria de terminar esta introdução dizendo que cada poema está seguido por uma imagem alusiva ao que penso que transmite. Um dos poemas está, ainda, acompanhado por um vídeo, pois acho que é uma abordagem interessante deste.

Espero que seja do vosso agrado.

António Frois

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Comentários

Podem comentar aqui. António Frois

3 comentários:

  1. Vou tentar fazer um comentário ao teu poema- Relâmpago.
    Para começar o título é, para mim, muito apelativo porque como sabes gosto do que tem a ver com a electricidade.
    Realmente o poema foi bem escolhido para a tua antologia por percebe-se alguma acentuação nas palavras com "r", que na maioria dos casos são seguidas de palavras com uma sílaba em comum-"ão"- dando-nos assim, durante a leitura, a impressãpo de estarmos a emitar o som de um relâmpago. É curioso o autor associar o amor a um relâmpago. Ele tenta dar a entender que o amor é como um relâmpago, ou seja, aparece sem que demos conta, mas depois de se instalar transforma-se em algo fantástico como um relâmpago. Esta analogia permite-lhe dizer que o amor pode "atingir" qualquer pessoas quando ela menos esperar; que o amor pode ter um enorme poder destrutivo quando não correspondido e/ou que se pode tornar em algo tão belo como um fenómno da natureza que deixa pessoas a noite inteira a olhar para o céu. Penso que com este poema o poeta queira dizer que o amor é algo que surge do nada e que ao surgir, ilumina a nossa vida durante os curtos momentos em que o podemos partilhar com a pessoa que amamos e que de surgir tão repentinamente como um relâmpago nos pode deixar confusos, sem reacção perante aquele sentimento que nos deixa estupefacto como se de uma coisa sobrenatural se tratasse.
    É esta a minha opinião, espero que concordes!

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  2. Comento o poema "A Guerra" pois, no teu blog, é o que mais gosto e o que está mais bem escrito.
    Gosto do poema, pois acho que descreve muito bem a guerra e tudo o que ela cria, seja sentimentos nas pessoas, seja paredes deitadas a baixo.
    O poema fala daquilo que quase ninguém gosta de ouvir falar e/ou talvez pensar, o poema fala da morte.
    O poema da a entender que a morte é o destino das pessoas que entram na guerra, como se tratasse de um pacto com ela, a morte, pois na minha opinião é basicamente isso que a guerra trás, só trás morte, tristeza, destruição tanto material como sentimental, pois as pessoas que têm a triste experiência de viver uma guerra, ficam marcadas com isso para toda a vida, ficam com as piores memórias que se podem ter, ficam com as memórias de verem pessoas a morrer, paisagens completamente destruídas, etc... e estas memórias vão, além de marcar as pessoas, influencia-las na sua maneira de pensar, tornam-se pessoas mais frias e tristes, algumas não encontram sentido para a sua própria vida e suicidam-se.
    Acho que o poema só não descreve a guerra a 100%, porque se limita a conta-la, e só se consegue imaginar a guerra a 100%, se a viver-mos.

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  3. o poema do anonimo alusivo à guerra é meu.

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